segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Alfabetizar, letrar e numerar na perspectiva da ludicidade



ESTADO DE MATO GROSSO
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO-SMEC
TERRA NOVA DO NORTE-MT
NÚCLEO TECNOLÓGICO MUNICIPAL-NTM




PROJETO: ALFABETIZAR, LETRAR E NUMERAR NA PERSPECTIVA DA LUDICIDADE



 Autora: ISAURA GORETE DE CARLI
Coautora: ELENIR FÁTIMA FANIN



Projeto elaborado para a Formação Continuada de Professores que atuam nas turmas de 04 a 06 anos em parceria com a SMEC e NTM.
Orientadora: Isaura Gorete De Carli



Brincar com a criança não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver menino sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados, tolhidos e enfileirados em uma sala de aula sem ar, com atividades mecanizadas, exercícios estéreis, sem valor para a formação dos homens críticos e transformadores de uma sociedade.
(Carlos Drummond de Andrade)

INTRODUÇÃO

O ato de ler, escrever e calcular é uma prática essencial do cotidiano de todas as pessoas. Essa prática se inicia antes do ingresso da criança na escola e se desenvolve e aprimora com a educação escolar. Porém, nem todos os alunos obtêm êxito na leitura, na escrita e nos cálculos no tempo proposto pelo currículo e isso justifica a busca de novas propostas de ensino e intervenção pedagógica. Por outro lado, ainda temos professores pedagogos oriundos de diversas Universidades com pouca ou nenhuma experiência de trabalho com as crianças nessa faixa etária de 04 a 06 anos, pois, a sua formação acadêmica não lhe preparou para se tornar um profissional lúdico/brincante e alfabetizador, necessitando de formação e reflexão constante em sua prática pedagógica.
Hoje o PME- Plano Municipal de Educação assegura o ingresso dos educandos a partir dos 04 anos na Educação Infantil e aos 06 anos o seu ingresso no 1º Ano do Ensino Fundamental, ressaltando que nessa fase (1º Ano) o aluno deverá dominar o SEA- Sistema de Escrita Alfabética, ou seja, ler, escrever e calcular, assumindo um compromisso e uma responsabilidade maior. Por isso, a necessidade de um projeto de formação continuada aos professores que atuam com essa demanda para o atendimento diferenciado, com respeito ao “ser” criança e sua infância.
A proposta do projeto Alfabetizar, Letrar e Numerar na Perspectiva da Ludicidade pretende oferecer suporte material, metodológico e de acompanhamento permanente aos professores que atuam nas turmas de quatro a seis anos da rede municipal de ensino do Município de Terra Nova do Norte-MT, para assegurar as competências básicas aos alunos de acordo com os objetivos propostos pela BNCC- Base Nacional Comum Curricular, inclusive a construção inicial da base alfabética aos alunos de 06 anos para que os mesmos se tornem leitores e escritores, habilidades necessárias ao seu processo de desenvolvimento global.

JUSTIFICATIVA

Esse projeto visa proporcionar momentos de reflexão sobre a prática docente e o papel de cada professor (a) no desenvolvimento de suas funções em sala de aula, tendo como foco a Alfabetização, o Letramento e o Numeramento na Perspectiva da ludicidade dos alunos de 04 a 06 anos das escolas municipais de Terra Nova do Norte-MT, de acordo com os objetivos propostos pela Base Nacional Comum Curricular organizado no perfil dos alunos, o desenvolvimento psicomotor e suas etapas.
Considerando que a alfabetização, o letramento e o numeramento são processos que começam muito antes da entrada da criança na escola, pois a mesma é submetida a diversas formas de aprendizagem da oralidade, leitura e a escrita, tanto pela interação com seus familiares e comunidade, como pelas mídias tecnológicas que a cerca. Portanto, a criança a partir de quatro anos, ao chegar à escola, possui um vasto campo de conhecimentos prévios, porém é na escola que esses conhecimentos, essas informações serão retomadas e ampliadas para a aquisição dos conceitos relativos aos conteúdos e fenômenos vividos no seu dia a dia, e assim assegurar a sua proficiência.
Para desenvolver um trabalho nesse sentido faz-se necessário a formação continuada e acompanhamento dos professores que atuam nas turmas de 04 a 06 anos, pois, os mesmos devem aprender o que ensinar? Como ensinar? Para que ensinar? E para quem ensinar? Tendo em vista que, os alfabetizadores devem estar preparados para alfabetizar, letrar e numerar a partir das novas estratégias de ensino, respeitando as etapas do desenvolvimento cognitivo da criança e a sua infância, ou seja, ensinar através da ludicidade, das brincadeiras, dos jogos, dos brinquedos e outros, como afirmam os especialistas: Jean Piaget (1896-1980), Lev Vygotsky (1896-1934), Huizinga (2007) e Kishimoto (1998) e (BRASIL, 2012a, p. 07).
O termo alfabetização designa o ensino da escrita alfabética- ortográfica (ler e escrever) e, letramento designa os conhecimentos, atitudes e necessidades envolvidas no uso da língua em práticas sociais e necessárias para uma participação ativa e competente na cultura escrita, SOARES (1998, p. 47).
De acordo com (NUNES; BRYANT, 1999, p. 17) ser numeralizado significa ter familiaridade com o mundo dos números, empregar diferentes instrumentos e formas de representação, compreender as regras que regem os conceitos matemáticos imbricados nessas situações. O sentido numérico é uma habilidade que permite ao aluno saber usar diversos recursos que envolvem a Matemática, ou seja, os mesmos conhecem as funções da Matemática antes de ingressar no Ensino Fundamental.
Para isso é preciso trabalhar com literatura infantil, com diversos gêneros textuais que estão presentes no dia a dia dos educandos, estimulando a leitura e a escrita de textos para que aprendam a diferenciá-los e percebam a funcionalidade de cada um (para que eles servem) e as diversas finalidades da leitura e da escrita (para que lemos e escrevemos), por meio de sequências didáticas bem elaboradas e fundamentadas.
  
OBJETIVO GERAL
- Compreender, compartilhar saberes e habilidades tendo como foco as políticas públicas da Educação Infantil e do 1º Ano do Ensino Fundamental, buscando assegurar a alfabetização e o letramento, a partir da perspectiva e objetivos da Base Nacional Comum Curricular para o atendimento aos alunos de 04 a 06 anos de idade.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Identificar as funções que cada um exerce no ambiente de trabalho;
- Conhecer e compreender o desenvolvimento psicomotor da criança e suas etapas;
- Conhecer as Politicas Públicas que orientam e definem a etapa da Educação Infantil;
- Conhecer as Politicas Públicas que orientam e definem a etapa da alfabetização;
- Compreender a avaliação da aprendizagem na etapa da Educação Infantil,
- Compreender a avaliação da aprendizagem na etapa da alfabetização;
- Realizar oficinas para confecção de materiais lúdicos de acordo com as especificidades e necessidades da turma;
-Aprender as novas estratégias de ensino através de sequência didática;
-Planejar o ensino aprendizagem através de sequência didática fundamentada em Zabala, Shcwineuly e Dolz;
-Propiciar aos alunos diversos atos de leitura e escrita em contextos significativos e agradáveis;
-Utilizar jogos e brincadeiras que favoreçam a cooperação, troca, atitude de respeito, participação, construção de regras e limites, a capacidade de compreender e seguir instruções;
-Possibilitar o uso do ambiente interativo do e-proinfo para a socialização dos conhecimentos e ampliação do uso dos recursos tecnológicos;
-Possibilitar a aquisição das habilidades e/ou competências essenciais à construção inicial do processo de leitura/escrita, conhecimento lógico-matemático;
-Propiciar alternativas pedagógicas de intervenção individualizada aos alunos para a construção inicial da base alfabética.

REFERENCIAL TEÓRICO

Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional evidenciou a importância da Educação Infantil, que passou a ser considerada como primeira etapa da Educação Básica, considerando que:
A expressão educação infantil e sua concepção com primeira etapa da educação básica está agora na lei maior da educação do país, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), sancionada em 20 de dezembro de 1996. Se o direito de 0 a 6 anos à educação em creches e pré – escolas já estava assegurado na Constituição de 1988 e reafirmado no Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990, a tradução deste direito em diretrizes e normas, no âmbito da educação nacional, representa um marco histórico de grande importância para a educação infantil em nosso país.

De acordo com a LDB a educação infantil deverá promover o desenvolvimento da criança em todos os seus aspectos, de forma integral e integrada. O desenvolvimento integral dos alunos na faixa etária de 0 a 6 anos torna- se imprescindível a indissociabilidade das funções de educar e cuidar. E segundo a BNCC- Base Nacional Comum Curricular a proposta pedagógica para atender a referida faixa etária deve-se pautar nos princípios de brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se.
Dessa forma, o trabalho pedagógico com a criança de 0 a 6 anos adquiriu reconhecimento e ganhou ampla dimensão no sistema educacional, sendo assegurado no Plano Nacional de Educação e implantado de forma gradativa, no Plano Municipal de Educação-PME, tais como: conhecer e atender às especificidades do desenvolvimento das crianças dessa faixa etária, possibilitando a construção e o exercício de sua cidadania.
Nesse sentido, pretende-se sensibilizar os educadores em sua práxis pedagógica, recorrendo também a Paulo Freire (1996), que em seu texto sobre a Pedagogia da Autonomia, nos lembra que “ensinar exige a corporificação das palavras pelo exemplo”, ou seja, colocar em prática aquilo que fala, não ficar preso ao discurso pelo discurso. Freire (op.cit.) preconizava o que Andrade (2008) afirma a seguir, a respeito de sermos brincantes para propormos brincadeiras:

As transformações mais interessantes e significativas que observamos nas práticas lúdicas junto aos alunos decorrem de uma formação que favorece a emersão da ludicidade/humanidade do professor e possibilita que ele a incorpore e a esparrame para além de brinquedos e brincadeiras. Viver a interação ser/fazer é essencial para todos nós, artesãos do educar. Quando não oferecemos ao professor a oportunidade da experiência lúdica, negamo-lhe toda a riqueza que pretendemos que ele ofereça aos seus alunos. Há muito tempo estamos defendendo a autonomia das crianças. Mas, quantas vezes, esta mesma autonomia falta ao professor? Será que estamos vivendo, com o lúdico, igual contradição? (ANDRADE, 2008, p. 58).

Ainda para Andrade (2008), o acervo de brinquedos e jogos é importante por tudo o que pode oferecer, mas quando ele ganha exagerada importância em si mesmo, instala-se uma preocupação também exagerada de cuidados, que inviabiliza seu uso. Não se constrói um espaço lúdico apenas com uma sala de jogos e brinquedos, a qual não existe sem adultos e crianças envolvidos em uma proposta. São os sujeitos envolvidos que ressignificam esse espaço. Para além da ausência da formação lúdica do professor, os especialistas criticam a prática docente voltada apenas à didatização da ludicidade, a qual descaracteriza a atividade lúdica, pois as crianças a evitam ou desistem dela. Muitos materiais didáticos e de formação docente veem o lúdico como recurso pedagógico, e não se comenta quanto ao “brincar” ser ato de descoberta, de investigação, de criação.
Segundo NÓVOA (1997), é necessário uma formação que desperte e motive o professor para a prática da ludicidade,

a formação de professores não se constrói por acumulação (de cursos, de conhecimentos ou de técnicas) mas, sim através de um trabalho de reflexividade crítica sobre as práticas de re(construção) permanente de uma identidade pessoal. Por isso é tão importante investir na pessoa e dar um estatuto ao saber da experiência” (NÓVOA 1997 p. 25)

A maior parte dos cursos de formação acadêmica não considera que a experiência cultural do adulto possa favorecer sua imaginação, sua reflexividade, ou seja, que o professor foi um brincante na infância e parou de ser na fase adulta. Porém, relembra suas brincadeiras de criança, pois esse mesmo adulto aprendeu a brincar, a jogar, foi fruto da cultura lúdica passada através das gerações, na interação com outros. A transmissão da experiência lúdica do professor para as crianças favorece às mesmas a aquisição dessa cultura e dos seus processos de cognição.
Dessa forma, se o curso de formação oferecido cria um espaço para socialização de brincadeiras, de construção de jogos e brinquedos, o professor ampliará seu conhecimento a respeito do tema. Ressaltando que, o brincar não tem poderes mágicos, no entanto, as crianças aprendem mais por uma proposta instigante do professor do que por uma brincadeira pouco significante, ou seja, as crianças se apropriam do mundo pelos seus brinquedos e jogos, mas principalmente pelas relações humanas que as cercam. ANDRADE Apud BRASIL (2008, p. 25).
Quando consideramos que é no Ciclo da Alfabetização que se consolida e se aprofunda o trabalho com a apropriação do Sistema de Escrita Alfabética (SEA), a leitura e a produção de textos, de modo integrado às aprendizagens relativas aos diferentes componentes curriculares (BRASIL, 2012b), a sala de aula se torna o lugar de excelência para essas ações, mesmo considerando todos os espaços escolares como educativos:
A preocupação com os conteúdos e com as metodologias pode levar ao esquecimento de que os alunos precisam de alguns estímulos para que se envolvam mais efetivamente com o que a escola selecionou para eles e, assim, se desenvolvam intelectualmente (BRASIL, 2012b, p. 06).

Dessa forma, é importante promover atividades estimulantes e desafiadoras, com o que se pretende ensinar. Assim, na tentativa de amenizar o problema, as atuais perspectivas de ensino-aprendizagem de diferentes áreas do conhecimento passaram a utilizar as atividades lúdicas, os jogos, os brinquedos e as brincadeiras, como recursos pedagógicos da relação ensino-aprendizagem.
Com isso, o docente desempenha papel fundamental mediando às situações que envolvem os elementos citados para a sistematização dos conhecimentos. A forma como trabalhará é que denotará a ampliação da linguagem, de seus conhecimentos docentes e o desenvolvimento cognitivo sociorrelacional da criança. É nesse processo que ocorre a aprendizagem, que se dá por construção do sujeito na interação com o outro e com o conhecimento (KISHIMOTO, 2008).
Sobre a inclusão da criança de seis anos no Ensino Fundamental, Brandão (2009), afirma que há ganhos por parte das famílias de baixa renda, no que se refere à ampliação do tempo na escola, visto que outras crianças, oriundas de camadas sociais privilegiadas, já se encontram na instituição escolar bem antes dos seis anos. Entretanto, alerta que o ingresso na escola, por si só, não assegura às crianças acesso a um contexto de ensino que promova aprendizagens significativas, o que supõe uma escola preparada em termos físicos, materiais e com profissionais competentes.
Ainda segundo a autora, um dos argumentos contrários à inserção da criança de seis anos no Ensino Fundamental está pautado em uma visão da escola marcada por uma “disciplina rígida, pela falta de criatividade, de espontaneidade, lugar que forma alunos passivos por meio de práticas repetitivas” (BRANDÃO, 2009).
Ante esse debate, reconhecemos que a legislação relativa à inclusão da criança de seis anos no Ensino Fundamental compromete os poderes públicos com o direito da criança a um maior tempo de escolaridade obrigatória, o que está se estendendo, mais recentemente, também às crianças de 04 e 06 anos, com a Lei nº 12.796/2013. No entanto, é preciso não apenas ampliar o tempo de permanência das crianças na escola, mas, também, garantir que elas tenham, de fato, o direito de aprender em um ambiente no qual as suas necessidades e interesses sejam respeitados.
Segundo KRAMER, não deveria existir fragmentação entre essas etapas da Educação Básica, pois elas conjugam “conhecimentos e afetos; saberes e valores; cuidados e atenção; seriedade e riso” (KRAMER, 2006, p. 14).
Nessa perspectiva, as crianças têm direito a ter acesso a diferentes linguagens, desde a Educação Infantil, convivendo de maneira lúdica, com a leitura e a escrita, por meio de brincadeiras de ler e escrever e de jogos com palavras. Ao assumir essa perspectiva, não estamos, no entanto, abrindo mão do necessário e fundamental espaço da brincadeira, das interações e do contato com múltiplas linguagens na Educação Infantil- o que, inclusive, é ressaltado nas Diretrizes Curriculares Nacionais para essa etapa (BRASIL, 2010), nem defendendo uma alfabetização precoce nessa etapa de ensino, na qual a criança seria “obrigada” a aprender a ler e escrever antes do seis anos, por meio de exercícios mecânico de cópia de letras, sílabas ou palavras e outros semelhantes.
Na Educação Infantil de 05 anos, Brasil (2012) destaca que, a criança deve descobrir o princípio alfabético, ou seja, descobrir que quando escrevemos registramos o som das palavras. Por exemplo: ensinar a letra “A” e relacionar com o nome da criança= “Adriana” Esse é o grande salto que a Educação Infantil tem de ajudar a criança a dar. Na alfabetização aos 06 anos- 1º Ano, as crianças devem ser organizadas também em grupos, realizar atividades que envolvam a linguagem oral e escrita, aprender os conteúdos por meio de jogos, de brincadeiras, de músicas, brinquedos e outros. Jamais ficar sentada, estática, muitas vezes em fileira o tempo todo, em silêncio realizando atividades escritas enfadonhas e sem sentido. Ressaltando que o aluno na Educação Infantil realiza todas as atividades através do lúdico e, ao ingressar no 1º Ano essa metodologia lúdica deve ter continuidade, caso contrário, muitos alunos perdem a motivação, o gosto pela aprendizagem e não desenvolvem os objetivos propostos pela Base Nacional.
O ambiente alfabetizador deve proporcionar o desenvolvimento cognitivo do aluno, ou seja, deve ser desafiador, pois "[...] um ambiente é alfabetizador quando promove um conjunto de situações de usos reais de leitura e escrita das quais as crianças têm oportunidade de participar" (RCNEI; SEF, 1998, p. 154). Ressaltando que, a organização da sala de aula, a afetividade da professora, a acolhida e o planejamento (sequência didática, ou projeto didático) bem elaborado, contribui para a aprendizagem e a autonomia das crianças.
A definição de sequência didática é apresentada como, “um conjunto de atividades ordenadas, estruturadas e articuladas para a realização de certos objetivos educacionais, que têm um princípio e um fim conhecidos tanto pelos professores como pelos alunos”. Parte de um gênero textual sem a finalidade de ajudar o aluno a dominar melhor um gênero de texto, porém com maior participação dos alunos nas atividades. ZABALA (1998, p.18).
A sequência didática (SD) consiste em um procedimento de ensino “em que um conteúdo específico é focalizado em passos ou etapas encadeadas, tornando mais eficiente o processo de aprendizagem”. No entanto, “Ao mesmo tempo, a sequência didática permite o estudo nas várias áreas de conhecimento do ensino, de forma interdisciplinar.” (BRASIL, 2012, p. 27-29).
Com uma proposta voltada para o ensino da língua, SCHNEUWLY E DOLZ (2004) consideram que uma sequência didática tem a finalidade de ajudar o educando a dominar melhor um gênero de texto levando-o a escrever ou falar de forma mais adequada numa situação de comunicação como defendem os autores,
A realização concreta de sequências didáticas exige uma avaliação fina das capacidades de linguagem dos alunos na aula, antes e durante o curso do ensino. Assim, os professores que praticam tais sequências devem adaptá-las aos problemas particulares de escrita e oralidade de seus alunos. (DOLZ E SCHNEUWLY (1999, p.122-123).

Para desenvolver a linguagem oral e escrita dos alunos faz-se necessário propor atividades que contemplem os diferentes gêneros textuais que circulam na sociedade, principalmente a literatura infantil, os quais para SCHNEUWLY E DOLZ (2004) são instrumentos culturais disponíveis nas interações sociais.
Em relação ao numeramento, os especialistas afirmam que o sentido numérico é uma habilidade que permite ao indivíduo saber usar diversos recursos que envolvem a Matemática. Ressaltando que os alunos conhecem as funções da Matemática antes de ingressar no Ensino Fundamental. Pois, o ensino matemático acontece em espiral, os temas são sempre retomados e aprofundados, por isso, embora em alguns objetivos da Base Nacional e PNAIC- Pacto Nacional Pela Alfabetização na Idade Certa, haja indicação de consolidação no 2º ou 3º Anos do Ensino Fundamental, defendemos que continuem sendo retomados e ampliados ao longo da escolaridade. (NUNES; BRYANT, 1999, p. 17).
O sujeito numeralizado possui autonomia nas situações que envolvem o domínio e a compreensão das diversas funções e usos dos códigos numéricos em diferentes contextos. A aquisição do numeramento ocorre a partir do contato com diferentes portadores numéricos do cotidiano: calendários, calculadoras, celulares, tablets, rótulos, cédulas e moedas, jogos e outros. A criança vivencia as práticas sociais em que os números são utilizados, tais como: plantio e colheita, compra e venda, os gastos da família, os horários que deve cumprir, os números do telefone, casa, calçado e etc.
É preciso assumir a concepção de numeramento na perspectiva dos autores Vianna (2014), Rolkouski (2014), para ensinar a função social dos números sem esperar que as crianças saibam ler e escrever convencionalmente os símbolos numéricos para aprendê-los, pois a criança já é pré-numérica.                                                                                                                                                                                                                                                                                           
A avaliação na educação infantil, de 04 a 06 anos, é fundamental, serve para diagnosticar e também para descrever o aluno de acordo com a sua idade e sua evolução dentro das atividades e habilidades em sala de aula, seja atividade individual como recortar, colar, ou em grupo, como participar e interagir nas brincadeiras e atividades de rotina. O professor nesse processo é parte fundamental para uma boa avaliação diagnóstica dos seus alunos, por isso é tão importante conhecer o aluno e também os seus pais, para que durante seu desenvolvimento de ensino/aprendizagem seja crescente e gradativo.
De acordo com Telma Leal,
 O professor precisa avaliar e ensinar, cuidando de cada criança, estando atento às suas necessidades e aos seus avanços, contribuindo não apenas para que os estudantes progridam quanto aos avanços cognitivos, mas que também se desenvolvam como pessoas, e se sintam seguros no ambiente escolar. Só assim podem ousar e desafiar suas próprias capacidades. LEAL (2013, p. 08).

Segundo Hoffmann (1996), a avaliação deve ser mediadora, onde “mediação significa um estado de alerta permanente do professor que acompanha e estuda a história da criança em seu processo de desenvolvimento”.  A avaliação não deve ser encarada como um julgamento, pois isso seria uma forma de classificar e estigmatizar as crianças, não levando em conta os acontecimentos que acompanham todo o cotidiano em questão, onde todos são avaliados.
Assim, a avaliação passa a ser uma ação crítica e transformadora, em que o professor acompanha a seu grupo, investigando, observando e refletindo sobre a criança, sobre a sua prática pedagógica, sobre a instituição. Muitas escolas optam pela avaliação processual, isto é, referem-se ao desenvolvimento da criança de forma global e consideram o ritmo de aprendizagem de cada um.
A criança precisa ser avaliada em muitos aspectos: social, emocional, motor e cognitivo, por isso, na Educação Infantil, a avaliação não pode ser restrita às atividades no papel. A avaliação deve ser diária e em todas as atividades realizadas, inclusive nas brincadeiras e jogos.


 METODOLOGIA

O procedimento metodológico será baseado em estudos teóricos buscando conhecer e refletir sobre os conceitos de Criança e Infância, sobre os processos de alfabetização, letramento e numeramento, propostos pelos vídeos, cadernos de estudos do PNAIC- Pacto Nacional Pela Alfabetização na Idade Certa, estudos sobre os objetivos e perfil do aluno propostos pela BNCC- Base Nacional Comum Curricular, as Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil, propondo um ensino por meio de sequências didáticas e projetos didáticos embasadas nas teorias de Zabala, Shcwineuly e Dolz (2004). Os encontros serão quinzenais com duração de quatro horas por encontro. Serão realizados estudos e trabalhos em grupo, individual, oficinas, planejamento coletivo e seminários. Os professores também serão inscritos no ambiente E-Proinfo e alocados no projeto, onde serão realizadas as atividades escritas e socialização entre os cursistas, utilizando as ferramentas fórum e portfólio.


AVALIAÇÃO
O processo de avaliação do Projeto: Alfabetizar, Letrar e Numerar na Perspectiva da Ludicidade se dará por meio de auto avaliação individual, relato escrito de experiência sobre o desenvolvimento de Sequência didática ou projeto didático, debates, comentários no fórum e relatório final das atividades e observações reflexivas sobre a formação realizada no portfólio do E-Proinfo.

CRONOGRAMA

DATA
TEMÁTICAS DE ESTUDOS
CARGA HORÁRIA
12/08/16
-Oficinas: confecção de materiais lúdicos para alfabetizar, letrar e numerar.
-Planejamento de sequência didática no coletivo de professores.
20h00min
26/08/16
Análise do filme relacionado ao tema proposto: Vídeo: A invenção da infância. Gênero: Documentário. Diretora: Liliana Sulzbach. Duração: 26 min. Ano: 2000. Disponível em: <http://vimeo.com/64661145>.
04h00min
09/09/16
-Vídeo: Tarja Branca. Gênero: Documentário. Diretor: Cacau
Rhoden. Produtora: Maria Farinha Filmes. Duração: 80 min.
Ano: 2014. Disponível em: <http://cirandadefilmes.com.br/
tarja-branca/>.
02h00min
23/09/16
-Vídeo: Território do brincar: <http://territoriodobrincar.com.br>.
ARIÈS, Philippe.  História social da criança e da família. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1981.
-Discussão e socialização das ideias.
04h00min
07/10/16
-QVORTRUP, Jens. A infância enquanto categoria estrutural.  Educação e Pesquisa. São Paulo, vol. 36, n. 02, p. 631-643, maio/agosto, 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ep/v36n2/a14v36n2.pdf>.
-Estudo em grupo seguido de socialização das ideias e análise reflexiva.
04h00min
21/10/16
-Exploração e uso do ambiente E-Proinfo: fórum e portfólio através de textos reflexivos referentes às temáticas estudadas.
10h00min
18/11/16
-Planejamento de sequências didáticas no coletivo para serem aplicadas em sala de aula e apresentação em seminário.
-Elaboração de relato de experiência sobre a sequência didática desenvolvida em sala de aula no Fórum do E-Proinfo.
-Avaliação final no ambiente E-Proinfo.
20h00min

CARGA HORÁRIA TOTAL
60 HORAS


REFERÊNCIAS


ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família. 2 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1981.

Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil / Secretaria de Educação Básica. – Brasília: MEC, SEB, 2010.

Brasil. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional.
Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Apresentação / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. – Brasília: MEC, SEB, 2014. 72 p.

CORSINO, Patrícia. As crianças de seis anos e as áreas do conhecimento o desenvolvimento. In: BEAUCHAMP, Jeanete; PAGEL, Sandra Denise; NASCIMENTO, Aricélia Ribeiro do (orgs). Ensino fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. 2ª Ed. Brasília: Ministério de Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007. v.1, p. 57-68. (Acesso pelo Google Publicações MEC).

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de janeiro: Paz e terra, 1996.

HOFFMANN, J. Avaliação na pré-escola: um olhar sensível e reflexivo sobre a criança. Porto Alegre: Editora Mediação, 1996.

MACIEL , F.I.P.; BAPTISTA, M.C.; MONTEIRO , S.M. (Orgs.). A criança de 6 anos, a linguagem escrita e o ensino fundamental de nove anos: orientações para o trabalho com a linguagem escrita em turmas de crianças de seis anos de idade. Belo Horizonte: UFMG/FAE/CEALE 2009.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – Secretaria da educação básica Esplanada dos Ministérios, Bloco L, Sala 500 – Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa.

NOGUEIRA, Eliane Greice Davanco. Avaliação do desenvolvimento da criança/Eliane Greice Davanco Nogueira, Sônia as Cunha Urt. - Cuiabá: EdUFMT, 2007. V. 1: il. color.

Referencial curricular nacional para a educação infantil / Formação pessoal e social / Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. - Brasília: MEC/SEF, 1998. VOL: 2

ROJAS, Jucimara. Dinâmica do trabalho e a organização do espaço na educação infantil/Jucimara Rojas, Regina Aparecida Marques de Souza, Rosana Carla Gonçalves Gomes Cintra. _ _ Cuiabá: EdUFMT, 2008. 88 p.: il. color.

SCHNEUWLY, Bernard. DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e Escritos na escola. Campinas- São Paulo: Mercado de Letras, 2004.

SOARES, Magda. Letramento e Alfabetização: as muitas facetas. In: Anais da

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Editora Martins Fontes, 1991.







quarta-feira, 27 de julho de 2016

Perfil de Grupo de Alunos do 1º Ciclo do Ensino Fundamental de Ciências Naturais 2016

Perfil do aluno em relação ao conhecimento em CIÊNCIAS NATURAIS- 1º, 2º e 3º Anos do Ensino Fundamental
Escola:____________________________________________________                                                                       
Turma: ____________________________        Total de alunos: ______
Prof. (a): ______________________________  Data:____/____/_____


Perfil de Ciências Naturais- SIM - PARCIALMENTE - NÃO
EIXO: COMPREENSÃO CONCEITUAL E PROCEDIMENTAL DA CIÊNCIA- MATERIAIS, SUBSTÂNCIAS E PROCESSOS.
1-Aprende como a ciência constrói conhecimento sobre os fenômenos naturais.
2-Entender conceitos básicos das ciências.
3-Interpreta textos científicos sobre a história e a filosofia da ciência.
4-Percebe as relações existentes entre as informações e os experimentos adquiridos e desenvolvidos por cientistas e o estabelecimento de conceitos e teorias.
5-Identifica as fontes válidas de informações científicas e tecnológicas e saber recorrer a elas.
6-Aprende a planejar modos de colocar conhecimentos científicos já produzidos e ideias próprias como suposições a serem avaliadas (hipóteses a serem exploradas).
7-Relaciona o fenômeno do dia e da noite com o movimento de rotação da Terra.
Identifica a composição da hidrosfera, atmosfera e litosfera.      
8-Percebe diferenças macroscópicas e microscópicas entre os animais e as formas em que os diferentes seres vivos realizam suas funções biológicas no espaço e no tempo.
8-Estabelece comparações entre certos animais, relacionado à alimentação, à locomoção, à reprodução e ao habitat.
9-Reconhece materiais de uso cotidiano, identificando do que são feitos e como são
utilizados nas atividades humanas.
10-Descreve as características de materiais de uso cotidiano e agrupá-los de acordo com tais características.
11-Compreende o ciclo da água na natureza e sua importância para a vida na Terra.
-Percebe o vento como o ar em movimento e sua importância no cotidiano.
12-Percebe e detalha algumas características físicas e de capacidades dos colegas da classe: auditiva, visual, sensações do tato, paladar e olfato.
EIXO: COMPREENSÃO SOCIOCULTURAL, POLÍTICA E ECONÔMICA DOS PROCESSOS E PRODUTOS DA CIÊNCIA.
13-Percebe o papel das ciências e das tecnologias na vida cotidiana, diferenciando ciência de tecnologia.
14-Considera o impacto do progresso promovido pelo conhecimento científico e suas aplicações na vida, na sociedade e na cultura de cada pessoa.
15-Utiliza o conhecimento científico para tomar decisões no dia-a-dia.
16-Desenvolve posição critica com o objetivo de identificar benefícios e malefícios provenientes das inovações científicas e tecnológicas.
17-Compreende a maneira como as ciências e as tecnologias foram produzidas ao longo da história.
18-Reconhece mudanças na alimentação em função dos materiais e processos empregados.

EIXO: COMPREENSÃO DAS RELAÇÕES ENTRE CIÊNCIA, SOCIEDADE, TECNOLOGIA E MEIO AMBIENTE.
19-Conhece a natureza da ciência entendendo como os conhecimentos são produzidos e suas implicações para a humanidade e o meio ambiente.
20-Considera como a ciência e a tecnologia afetam o bem estar, o desenvolvimento econômico e o progresso das sociedades.
21-Reconhece os limites da utilidade das ciências e das tecnologias para a promoção do bem estar humano e para os impactos sobre o meio ambiente.
22-Participa de situações em que os conceitos e procedimentos científicos, juntamente com as reflexões sobre a natureza ética da ciência são mobilizados para direcionar tomadas de posição acerca de situações sociais atuais e relevantes.
23-Reconhece materiais de uso cotidiano, identificando do que são feitos e como são utilizados nas atividades humanas.

Perfil de Grupo de Alunos do 1º Ciclo do Ensino Fundamental de Ciências Humanas 2016

Perfil do aluno em relação ao conhecimento em CIÊNCIAS HUMANAS- 1º, 2º e 3º Anos do Ensino Fundamental
Escola:____________________________________________________                                                                       
Turma: ____________________________        Total de alunos: ______
Prof. (a): ______________________________  Data:____/____/_____


Perfil de Ciências Humanas- SIM - PARCIALMENTE - NÃO
HISTÓRIA:
EIXO: TEMPOS HISTÓRICOS
1-Diferencia ações ou eventos cotidianos ocorridos sequencialmente ao mesmo tempo, antes e depois de outros.
2-Identifica as fases etárias da vida humana e as práticas culturalmente associadas a cada uma delas, na atualidade e no passado (com ênfase na infância).
3-Utiliza diferentes instrumentos destinados à organização e contagem do tempo das pessoas, dos grupos de convívio e das instituições, na atualidade: calendários, folhinhas, relógios, agendas, quadros de horários (horário comercial, horários escolares, horário hospitalar, horários religiosos, horários dos meios de comunicação, dentre outros).
4-Identifica instrumentos e marcadores de tempo elaborados e/ou utilizados por sociedades ou grupos de convívio locais e regionais, que existiram no passado.
EIXO: SUJEITOS HISTÓRICOS
5-Define, coletivamente, regras de convivência no espaço escolar, enquanto prática de participação cidadã.
6-Organiza suas atividades cotidianas a partir de um tempo cronológico compreendendo horas, dias, semanas e meses.
7-Valoriza os diversos papéis sociais, as manifestações culturais e as atividades desenvolvidas pelas pessoas em uma mesma coletividade, respeitando as individualidades.
8-Identifica os diferentes tipos de trabalhos e de trabalhadores responsáveis pelo sustento de outros grupos de convívio (locais e regionais), atualmente e no passado.
EIXO: FATOS HISTÓRICOS
9-Identifica dados governamentais sobre a história da localidade (rua, bairro e/ou município): origem do nome, data de criação, localização geográfica e extensão territorial, produção econômica, população etc.
10-Identifica e diferencia os patrimônios culturais (materiais e imateriais) da localidade (rua, bairro, município e estado).
11-Identifica os fatos históricos ou as práticas sociais que dão significado aos patrimônios culturais identificados na localidade.
12-Compara as memórias dos grupos de convívio locais a respeito das histórias da localidade (rua, bairro ou município), com os dados históricos oficiais (ou governamentais).
13-Identifica as práticas econômicas e de organização do trabalho, ocorridas na localidade no passado e compara às práticas econômicas atuais (na localidade).
ENSINO RELIGIOSO
14-Percebe que a religião possibilita sentidos e significados para a existência das pessoas que a praticam, enquanto outras se apoiam em distintas concepções científicas ou filosóficas.
15-Reconhece, na diversidade cultural, um conjunto de valores e fundamentos éticos que contribuem para a erradicação de discursos e práticas de violência de cunho religioso, salvaguardando o direito à diferença na construção de culturas de paz.
DIREITOS DE APRENDIZAGEM GERAIS DE GEOGRAFIA
16-Descreve as características da paisagem local e compara com as de outras paisagens.
17-Conhecer e valorizar as relações entre as pessoas e o lugar: os elementos da cultura, as relações afetivas e de identidade com o lugar onde vivem.
18-Lê, interpreta e representar o espaço por meio de mapas simples.
19-Reconhece os problemas ambientais existentes em sua comunidade e as ações básicas para a proteção e preservação do ambiente e sua relação com a qualidade de vida e saúde.
20-Identificar as razões e os processos pelos quais os grupos locais e a sociedade transformam a natureza ao longo do tempo, observando as técnicas e as formas de apropriação da natureza e seus recursos.
21-Reconhece a inter-relação e a interdependência entre trabalho, consumo e vida cotidiana.
22-Relaciona fatos, fenômenos e processos de outros lugares e temporalidades que se relacionam com seus lugares e territórios.
23-Compreende questões ambientais, identificando ações humanas para preservação e conservação da natureza.
24-Localiza comunidades indígenas, africanas e de diferentes origens de migrantes compreendendo suas características socioculturais, seus modos de vida e sua territorialidade.
25-Respeita regras de convívio social e ambiental, exercitando cuidados com o outro, com os espaços coletivos e os patrimônios culturais.
26-Identifica e descreve, em diferentes linguagens os conceitos pertinentes à paisagem física: rio, bacia, hidrográfica, rede hidrográfica, vegetação, clima, relevo.