ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
terça-feira, 4 de outubro de 2016
segunda-feira, 8 de agosto de 2016
Alfabetizar, letrar e numerar na perspectiva da ludicidade
ESTADO
DE MATO GROSSO
SECRETARIA
MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO-SMEC
TERRA NOVA DO NORTE-MT
NÚCLEO TECNOLÓGICO MUNICIPAL-NTM
PROJETO:
ALFABETIZAR, LETRAR E NUMERAR NA PERSPECTIVA DA LUDICIDADE
Autora:
ISAURA GORETE DE CARLI
Coautora: ELENIR FÁTIMA FANIN
Projeto elaborado
para a Formação Continuada de Professores que atuam nas turmas de 04 a 06 anos
em parceria com a SMEC e NTM.
Orientadora:
Isaura Gorete De Carli
Brincar com a criança não é
perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver menino sem escola, mais triste ainda
é vê-los sentados, tolhidos e enfileirados em uma sala de aula sem ar, com
atividades mecanizadas, exercícios estéreis, sem valor para a formação dos homens
críticos e transformadores de uma sociedade.
(Carlos Drummond de Andrade)
INTRODUÇÃO
O ato de ler, escrever
e calcular é uma prática essencial do cotidiano de todas as pessoas. Essa
prática se inicia antes do ingresso da criança na escola e se desenvolve e
aprimora com a educação escolar. Porém, nem todos os alunos obtêm êxito na
leitura, na escrita e nos cálculos no tempo proposto pelo currículo e isso
justifica a busca de novas propostas de ensino e intervenção pedagógica. Por
outro lado, ainda temos professores pedagogos oriundos de diversas
Universidades com pouca ou nenhuma experiência de trabalho com as crianças
nessa faixa etária de 04 a 06 anos, pois, a sua formação acadêmica não lhe
preparou para se tornar um profissional lúdico/brincante e alfabetizador,
necessitando de formação e reflexão constante em sua prática pedagógica.
Hoje o PME- Plano
Municipal de Educação assegura o ingresso dos educandos a partir dos 04 anos na
Educação Infantil e aos 06 anos o seu ingresso no 1º Ano do Ensino Fundamental,
ressaltando que nessa fase (1º Ano) o aluno deverá dominar o SEA- Sistema de
Escrita Alfabética, ou seja, ler, escrever e calcular, assumindo um compromisso
e uma responsabilidade maior. Por isso, a necessidade de um projeto de formação
continuada aos professores que atuam com essa demanda para o atendimento
diferenciado, com respeito ao “ser” criança e sua infância.
A proposta do projeto
Alfabetizar, Letrar e Numerar na Perspectiva da Ludicidade pretende oferecer
suporte material, metodológico e de acompanhamento permanente aos professores
que atuam nas turmas de quatro a seis anos da rede municipal de ensino do Município
de Terra Nova do Norte-MT, para assegurar as competências básicas aos alunos de
acordo com os objetivos propostos pela BNCC- Base Nacional Comum Curricular,
inclusive a construção inicial da base alfabética aos alunos de 06 anos para
que os mesmos se tornem leitores e escritores, habilidades necessárias ao seu
processo de desenvolvimento global.
JUSTIFICATIVA
Esse projeto visa
proporcionar momentos de reflexão sobre a prática docente e o papel de cada
professor (a) no desenvolvimento de suas funções em sala de aula, tendo como foco a
Alfabetização, o Letramento e o Numeramento na Perspectiva da ludicidade dos
alunos de 04 a 06 anos das escolas municipais de Terra Nova do Norte-MT, de
acordo com os objetivos propostos pela Base Nacional Comum Curricular
organizado no perfil dos alunos, o desenvolvimento psicomotor e suas etapas.
Considerando que a alfabetização,
o letramento e o numeramento são processos que começam muito antes da entrada
da criança na escola, pois a mesma é submetida a diversas formas de aprendizagem
da oralidade, leitura e a escrita, tanto pela interação com seus familiares e
comunidade, como pelas mídias tecnológicas que a cerca. Portanto, a criança a
partir de quatro anos, ao chegar à escola, possui um vasto campo de
conhecimentos prévios, porém é na escola que esses conhecimentos, essas
informações serão retomadas e ampliadas para a aquisição dos conceitos relativos
aos conteúdos e fenômenos vividos no seu dia a dia, e assim assegurar a sua
proficiência.
Para desenvolver um trabalho
nesse sentido faz-se necessário a formação continuada e acompanhamento dos
professores que atuam nas turmas de 04 a 06 anos, pois, os mesmos devem aprender
o que ensinar? Como ensinar? Para que ensinar? E para quem ensinar? Tendo em
vista que, os alfabetizadores devem estar preparados para alfabetizar, letrar e
numerar a partir das novas estratégias de ensino, respeitando as etapas do
desenvolvimento cognitivo da criança e a sua infância, ou seja, ensinar através
da ludicidade, das brincadeiras, dos jogos, dos brinquedos e outros, como
afirmam os especialistas: Jean Piaget (1896-1980), Lev Vygotsky (1896-1934), Huizinga (2007) e Kishimoto (1998) e (BRASIL, 2012a, p. 07).
O termo alfabetização designa o
ensino da escrita alfabética- ortográfica (ler e escrever) e, letramento
designa os conhecimentos, atitudes e necessidades envolvidas no uso da língua
em práticas sociais e necessárias para uma participação ativa e competente na
cultura escrita, SOARES (1998, p. 47).
De acordo com (NUNES;
BRYANT, 1999, p. 17) ser numeralizado significa ter familiaridade com o mundo
dos números, empregar diferentes instrumentos e formas de representação, compreender
as regras que regem os conceitos matemáticos imbricados nessas situações. O
sentido numérico é uma habilidade que permite ao aluno saber usar diversos
recursos que envolvem a Matemática, ou seja, os mesmos conhecem as funções da
Matemática antes de ingressar no Ensino Fundamental.
Para isso é preciso trabalhar com
literatura infantil, com diversos gêneros textuais que estão presentes no dia a
dia dos educandos, estimulando a leitura e a escrita de textos para que aprendam
a diferenciá-los e percebam a funcionalidade de cada um (para que eles servem)
e as diversas finalidades da leitura e da escrita (para que lemos e escrevemos),
por meio de sequências didáticas bem elaboradas e fundamentadas.
OBJETIVO
GERAL
- Compreender, compartilhar saberes
e habilidades tendo como foco as políticas públicas da Educação Infantil e do
1º Ano do Ensino Fundamental, buscando assegurar a alfabetização e o letramento,
a partir da perspectiva e objetivos da Base Nacional Comum Curricular para o
atendimento aos alunos de 04 a 06 anos de idade.
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
- Identificar as
funções que cada um exerce no ambiente de trabalho;
- Conhecer e compreender o desenvolvimento psicomotor da criança e suas
etapas;
- Conhecer as Politicas
Públicas que orientam e definem a etapa da Educação Infantil;
- Conhecer as Politicas
Públicas que orientam e definem a etapa da alfabetização;
- Compreender a
avaliação da aprendizagem na etapa da Educação Infantil,
- Compreender a
avaliação da aprendizagem na etapa da alfabetização;
- Realizar oficinas
para confecção de materiais lúdicos de acordo com as especificidades e
necessidades da turma;
-Aprender as novas
estratégias de ensino através de sequência didática;
-Planejar o ensino
aprendizagem através de sequência didática fundamentada em Zabala, Shcwineuly e
Dolz;
-Propiciar aos alunos diversos atos de leitura e
escrita em contextos significativos e agradáveis;
-Utilizar jogos e brincadeiras que favoreçam a
cooperação, troca, atitude de respeito, participação, construção de regras e
limites, a capacidade de compreender e seguir instruções;
-Possibilitar o uso do ambiente
interativo do e-proinfo para a socialização dos conhecimentos e ampliação do
uso dos recursos tecnológicos;
-Possibilitar a aquisição das habilidades e/ou
competências essenciais à construção inicial do processo de leitura/escrita,
conhecimento lógico-matemático;
-Propiciar alternativas pedagógicas de intervenção
individualizada aos alunos para a construção inicial da base alfabética.
REFERENCIAL
TEÓRICO
Em 1996, a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional evidenciou a importância da Educação
Infantil, que passou a ser considerada como primeira etapa da Educação Básica,
considerando que:
A expressão
educação infantil e sua concepção com primeira etapa da educação básica está
agora na lei maior da educação do país, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB), sancionada em 20 de dezembro de 1996. Se o direito de 0 a 6
anos à educação em creches e pré – escolas já estava assegurado na Constituição
de 1988 e reafirmado no Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990, a
tradução deste direito em diretrizes e normas, no âmbito da educação nacional,
representa um marco histórico de grande importância para a educação infantil em
nosso país.
De acordo com a LDB a
educação infantil deverá promover o desenvolvimento da criança em todos os seus
aspectos, de forma integral e integrada. O desenvolvimento integral dos alunos
na faixa etária de 0 a 6 anos torna- se imprescindível a indissociabilidade das
funções de educar e cuidar. E segundo a BNCC- Base Nacional Comum Curricular a
proposta pedagógica para atender a referida faixa etária deve-se pautar nos
princípios de brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se.
Dessa forma, o trabalho
pedagógico com a criança de 0 a 6 anos adquiriu reconhecimento e ganhou ampla dimensão
no sistema educacional, sendo assegurado no Plano Nacional de Educação e
implantado de forma gradativa, no Plano Municipal de Educação-PME, tais como: conhecer
e atender às especificidades do desenvolvimento das crianças dessa faixa etária,
possibilitando a construção e o exercício de sua cidadania.
Nesse sentido,
pretende-se sensibilizar os educadores em sua práxis pedagógica, recorrendo
também a Paulo Freire (1996), que em seu texto sobre a Pedagogia da Autonomia, nos
lembra que “ensinar exige a corporificação das palavras pelo exemplo”, ou seja,
colocar em prática aquilo que fala, não ficar preso ao discurso pelo discurso.
Freire (op.cit.) preconizava o que Andrade (2008) afirma a seguir, a respeito
de sermos brincantes para propormos brincadeiras:
As
transformações mais interessantes e significativas que observamos nas práticas
lúdicas junto aos alunos decorrem de uma formação que favorece a emersão da
ludicidade/humanidade do professor e possibilita que ele a incorpore e a
esparrame para além de brinquedos e brincadeiras. Viver a interação ser/fazer é
essencial para todos nós, artesãos do educar. Quando não oferecemos ao
professor a oportunidade da experiência lúdica, negamo-lhe toda a riqueza que
pretendemos que ele ofereça aos seus alunos. Há muito tempo estamos defendendo
a autonomia das crianças. Mas, quantas vezes, esta mesma autonomia falta ao
professor? Será que estamos vivendo, com o lúdico, igual contradição? (ANDRADE,
2008, p. 58).
Ainda para Andrade
(2008), o acervo de brinquedos e jogos é importante por tudo o que pode
oferecer, mas quando ele ganha exagerada importância em si mesmo, instala-se
uma preocupação também exagerada de cuidados, que inviabiliza seu uso. Não se
constrói um espaço lúdico apenas com uma sala de jogos e brinquedos, a qual não
existe sem adultos e crianças envolvidos em uma proposta. São os sujeitos
envolvidos que ressignificam esse espaço. Para além da ausência da formação
lúdica do professor, os especialistas criticam a prática docente voltada apenas
à didatização da ludicidade, a qual descaracteriza a atividade lúdica, pois as
crianças a evitam ou desistem dela. Muitos materiais didáticos e de formação
docente veem o lúdico como recurso pedagógico, e não se comenta quanto ao
“brincar” ser ato de descoberta, de investigação, de criação.
Segundo NÓVOA
(1997), é necessário uma formação que desperte e motive o professor para a
prática da ludicidade,
a formação de professores não se constrói por acumulação (de cursos, de
conhecimentos ou de técnicas) mas, sim através de um trabalho de reflexividade
crítica sobre as práticas de re(construção) permanente de uma identidade
pessoal. Por isso é tão importante investir na pessoa e dar um estatuto ao
saber da experiência” (NÓVOA 1997 p. 25)
A maior parte dos cursos de formação acadêmica não considera que a
experiência cultural do adulto possa favorecer sua imaginação, sua
reflexividade, ou seja, que o professor foi um brincante na infância e parou de
ser na fase adulta. Porém, relembra suas brincadeiras de criança, pois esse
mesmo adulto aprendeu a brincar, a jogar, foi fruto da cultura lúdica passada
através das gerações, na interação com outros. A transmissão da experiência
lúdica do professor para as crianças favorece às mesmas a aquisição dessa
cultura e dos seus processos de cognição.
Dessa forma, se o curso de formação oferecido cria um espaço para
socialização de brincadeiras, de construção de jogos e brinquedos, o professor
ampliará seu conhecimento a respeito do tema. Ressaltando que, o brincar não
tem poderes mágicos, no entanto, as crianças aprendem mais por uma proposta
instigante do professor do que por uma brincadeira pouco significante, ou seja,
as crianças se apropriam do mundo pelos seus brinquedos e jogos, mas
principalmente pelas relações humanas que as cercam. ANDRADE Apud BRASIL (2008,
p. 25).
Quando consideramos
que é no Ciclo da Alfabetização que se consolida e se aprofunda o trabalho com
a apropriação do Sistema de Escrita Alfabética (SEA), a leitura e a produção de
textos, de modo integrado às aprendizagens relativas aos diferentes componentes
curriculares (BRASIL, 2012b), a sala de aula se torna o lugar de excelência
para essas ações, mesmo considerando todos os espaços escolares como educativos:
A preocupação com os
conteúdos e com as metodologias pode levar ao esquecimento de que os alunos
precisam de alguns estímulos para que se envolvam mais efetivamente com o que a
escola selecionou para eles e, assim, se desenvolvam intelectualmente (BRASIL,
2012b, p. 06).
Dessa
forma, é importante promover atividades estimulantes e desafiadoras, com o que
se pretende ensinar. Assim, na tentativa de amenizar o problema, as atuais
perspectivas de ensino-aprendizagem de diferentes áreas do conhecimento passaram
a utilizar as atividades lúdicas, os jogos, os brinquedos e as brincadeiras,
como recursos pedagógicos da relação ensino-aprendizagem.
Com isso, o
docente desempenha papel fundamental mediando às situações que envolvem os
elementos citados para a sistematização dos conhecimentos. A forma como
trabalhará é que denotará a ampliação da linguagem, de seus conhecimentos
docentes e o desenvolvimento cognitivo sociorrelacional da criança. É nesse
processo que ocorre a aprendizagem, que se dá por construção do sujeito na
interação com o outro e com o conhecimento (KISHIMOTO, 2008).
Sobre a
inclusão da criança de seis anos no Ensino Fundamental, Brandão (2009), afirma
que há ganhos por parte das famílias de baixa renda, no que se refere à
ampliação do tempo na escola, visto que outras crianças, oriundas de camadas
sociais privilegiadas, já se encontram na instituição escolar bem antes dos
seis anos. Entretanto, alerta que o ingresso na escola, por si só, não assegura
às crianças acesso a um contexto de ensino que promova aprendizagens
significativas, o que supõe uma escola preparada em termos físicos, materiais e
com profissionais competentes.
Ainda segundo a
autora, um dos argumentos contrários à inserção da criança de seis anos no
Ensino Fundamental está pautado em uma visão da escola marcada por uma
“disciplina rígida, pela falta de criatividade, de espontaneidade, lugar que
forma alunos passivos por meio de práticas repetitivas” (BRANDÃO, 2009).
Ante esse
debate, reconhecemos que a legislação relativa à inclusão da criança de seis
anos no Ensino Fundamental compromete os poderes públicos com o direito da
criança a um maior tempo de escolaridade obrigatória, o que está se estendendo,
mais recentemente, também às crianças de 04 e 06 anos, com a Lei nº 12.796/2013.
No entanto, é preciso não apenas ampliar o tempo de permanência das crianças na
escola, mas, também, garantir que elas tenham, de fato, o direito de aprender
em um ambiente no qual as suas necessidades e interesses sejam respeitados.
Segundo KRAMER,
não deveria existir fragmentação entre essas etapas da Educação Básica, pois
elas conjugam “conhecimentos e afetos; saberes e valores; cuidados e atenção;
seriedade e riso” (KRAMER, 2006, p. 14).
Nessa perspectiva, as
crianças têm direito a ter acesso a diferentes linguagens, desde a Educação
Infantil, convivendo de maneira lúdica, com a leitura e a escrita, por meio de
brincadeiras de ler e escrever e de jogos com palavras. Ao assumir essa
perspectiva, não estamos, no entanto, abrindo mão do necessário e fundamental
espaço da brincadeira, das interações e do contato com múltiplas linguagens na
Educação Infantil- o que, inclusive, é ressaltado nas Diretrizes Curriculares
Nacionais para essa etapa (BRASIL, 2010), nem defendendo uma alfabetização
precoce nessa etapa de ensino, na qual a criança seria “obrigada” a aprender a
ler e escrever antes do seis anos, por meio de exercícios mecânico de cópia de
letras, sílabas ou palavras e outros semelhantes.
Na Educação
Infantil de 05 anos, Brasil (2012) destaca que, a criança deve descobrir o
princípio alfabético, ou seja, descobrir que quando escrevemos registramos o
som das palavras. Por exemplo: ensinar a letra “A” e relacionar com o nome da criança= “Adriana” Esse é o grande salto que a Educação Infantil tem de ajudar
a criança a dar. Na alfabetização aos 06 anos- 1º Ano, as crianças devem ser
organizadas também em grupos, realizar atividades que envolvam a linguagem oral
e escrita, aprender os conteúdos por meio de jogos, de brincadeiras, de
músicas, brinquedos e outros. Jamais ficar sentada,
estática, muitas vezes em fileira o tempo todo, em silêncio realizando
atividades escritas enfadonhas e sem sentido. Ressaltando que o aluno na
Educação Infantil realiza todas as atividades através do lúdico e, ao ingressar
no 1º Ano essa metodologia lúdica deve ter continuidade, caso contrário, muitos
alunos perdem a motivação, o gosto pela aprendizagem e não desenvolvem os
objetivos propostos pela Base Nacional.
O ambiente
alfabetizador deve proporcionar o desenvolvimento cognitivo do aluno, ou seja,
deve ser desafiador, pois "[...] um ambiente é
alfabetizador quando promove um conjunto de situações de usos reais de leitura
e escrita das quais as crianças têm oportunidade de participar" (RCNEI;
SEF, 1998, p. 154). Ressaltando que, a organização da sala de aula, a
afetividade da professora, a acolhida e o planejamento (sequência didática, ou
projeto didático) bem elaborado, contribui para a aprendizagem e a autonomia
das crianças.
A definição de
sequência didática é apresentada como, “um conjunto de atividades ordenadas,
estruturadas e articuladas para a realização de certos objetivos educacionais,
que têm um princípio e um fim conhecidos tanto pelos professores como pelos
alunos”. Parte de um gênero textual sem a finalidade de ajudar o aluno a
dominar melhor um gênero de texto, porém com maior participação dos alunos nas
atividades. ZABALA (1998, p.18).
A sequência didática
(SD) consiste em um procedimento de ensino “em que um conteúdo específico é
focalizado em passos ou etapas encadeadas, tornando mais eficiente o processo
de aprendizagem”. No entanto, “Ao mesmo tempo, a sequência didática permite o
estudo nas várias áreas de conhecimento do ensino, de forma interdisciplinar.”
(BRASIL, 2012, p. 27-29).
Com uma proposta
voltada para o ensino da língua, SCHNEUWLY E DOLZ (2004) consideram que uma
sequência didática tem a finalidade de ajudar o educando a dominar melhor um
gênero de texto levando-o a escrever ou falar de forma mais adequada numa
situação de comunicação como defendem os autores,
A realização
concreta de sequências didáticas exige uma avaliação fina das capacidades de
linguagem dos alunos na aula, antes e durante o curso do ensino. Assim, os
professores que praticam tais sequências devem adaptá-las aos problemas particulares
de escrita e oralidade de seus alunos. (DOLZ E SCHNEUWLY (1999, p.122-123).
Para desenvolver a
linguagem oral e escrita dos alunos faz-se necessário propor atividades que
contemplem os diferentes gêneros textuais que circulam na sociedade, principalmente
a literatura infantil, os quais para SCHNEUWLY E DOLZ (2004) são instrumentos
culturais disponíveis nas interações sociais.
Em relação ao
numeramento, os especialistas afirmam que o sentido numérico é uma habilidade
que permite ao indivíduo saber usar diversos recursos que envolvem a
Matemática. Ressaltando que os alunos conhecem as funções da Matemática antes
de ingressar no Ensino Fundamental. Pois, o ensino matemático acontece em
espiral, os temas são sempre retomados e aprofundados, por isso, embora em
alguns objetivos da Base Nacional e PNAIC- Pacto Nacional Pela Alfabetização na
Idade Certa, haja indicação de consolidação no 2º ou 3º Anos do Ensino
Fundamental, defendemos que continuem sendo retomados e ampliados ao longo da
escolaridade. (NUNES; BRYANT, 1999, p. 17).
O sujeito
numeralizado possui autonomia nas situações que envolvem o domínio e a
compreensão das diversas funções e usos dos códigos numéricos em diferentes
contextos. A aquisição do numeramento ocorre a partir do contato com diferentes
portadores numéricos do cotidiano: calendários, calculadoras, celulares,
tablets, rótulos, cédulas e moedas, jogos e outros. A criança vivencia as
práticas sociais em que os números são utilizados, tais como: plantio e
colheita, compra e venda, os gastos da família, os horários que deve cumprir,
os números do telefone, casa, calçado e etc.
É preciso
assumir a concepção de numeramento na perspectiva dos autores Vianna (2014),
Rolkouski (2014), para ensinar a função social dos números sem esperar que as crianças
saibam ler e escrever convencionalmente os símbolos numéricos para aprendê-los,
pois a criança já é pré-numérica.
A avaliação na educação
infantil, de 04 a 06 anos, é fundamental, serve para diagnosticar e também para
descrever o aluno de acordo com a sua idade e sua evolução dentro das
atividades e habilidades em sala de aula, seja atividade individual como recortar, colar,
ou em grupo, como participar e interagir nas brincadeiras e atividades de
rotina. O professor nesse processo é parte fundamental para uma boa avaliação
diagnóstica dos seus alunos, por isso é tão importante conhecer o aluno e
também os seus pais, para que durante seu desenvolvimento de ensino/aprendizagem
seja crescente e gradativo.
De acordo com Telma Leal,
O
professor precisa avaliar e ensinar, cuidando de cada criança, estando atento às
suas necessidades e aos seus avanços, contribuindo não apenas para que os estudantes
progridam quanto aos avanços cognitivos, mas que também se desenvolvam como pessoas,
e se sintam seguros no ambiente escolar. Só assim podem ousar e desafiar suas
próprias capacidades. LEAL
(2013, p. 08).
Segundo Hoffmann (1996), a avaliação deve ser mediadora,
onde “mediação significa um estado de alerta permanente do professor que
acompanha e estuda a história da criança em seu processo de
desenvolvimento”. A avaliação não deve ser encarada
como um julgamento, pois isso seria uma forma de classificar e estigmatizar as
crianças, não levando em conta os acontecimentos que acompanham todo o
cotidiano em questão, onde todos são avaliados.
Assim, a avaliação passa a ser uma ação crítica e transformadora, em que
o professor acompanha a seu grupo, investigando, observando e refletindo sobre
a criança, sobre a sua prática pedagógica, sobre a instituição. Muitas escolas
optam pela avaliação processual, isto é, referem-se ao desenvolvimento da criança de forma global e consideram o ritmo de
aprendizagem de cada um.
A criança precisa ser avaliada em muitos aspectos: social, emocional,
motor e cognitivo, por isso, na Educação Infantil, a avaliação não pode ser
restrita às atividades no papel. A avaliação deve ser diária e em todas as
atividades realizadas, inclusive nas brincadeiras e jogos.
METODOLOGIA
O procedimento
metodológico será baseado em estudos teóricos buscando conhecer e refletir
sobre os conceitos de Criança e Infância, sobre os processos de alfabetização,
letramento e numeramento, propostos pelos vídeos, cadernos de estudos do PNAIC-
Pacto Nacional Pela Alfabetização na Idade Certa, estudos sobre os objetivos e
perfil do aluno propostos pela BNCC- Base Nacional Comum Curricular, as
Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil, propondo um ensino por meio
de sequências didáticas e projetos didáticos embasadas nas teorias de Zabala,
Shcwineuly e Dolz (2004). Os encontros serão quinzenais com duração de quatro
horas por encontro. Serão realizados estudos e trabalhos em grupo, individual,
oficinas, planejamento coletivo e seminários. Os professores também serão
inscritos no ambiente E-Proinfo e alocados no projeto, onde serão realizadas as
atividades escritas e socialização entre os cursistas, utilizando as
ferramentas fórum e portfólio.
AVALIAÇÃO
O processo de avaliação
do Projeto: Alfabetizar, Letrar e
Numerar na Perspectiva da Ludicidade se dará por meio de auto avaliação
individual, relato escrito de experiência sobre o desenvolvimento de Sequência
didática ou projeto didático, debates, comentários no fórum e relatório final
das atividades e observações reflexivas sobre a formação realizada no portfólio
do E-Proinfo.
CRONOGRAMA
DATA
|
TEMÁTICAS
DE ESTUDOS
|
CARGA
HORÁRIA
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12/08/16
|
-Oficinas: confecção de materiais
lúdicos para alfabetizar, letrar e numerar.
-Planejamento de sequência didática no
coletivo de professores.
|
20h00min
|
26/08/16
|
Análise
do filme relacionado ao tema proposto: Vídeo: A invenção da infância. Gênero:
Documentário. Diretora: Liliana Sulzbach. Duração: 26 min. Ano: 2000.
Disponível em: <http://vimeo.com/64661145>.
|
04h00min
|
09/09/16
|
-Vídeo:
Tarja Branca. Gênero: Documentário. Diretor: Cacau
Rhoden.
Produtora: Maria Farinha Filmes. Duração: 80 min.
Ano:
2014. Disponível em: <http://cirandadefilmes.com.br/
tarja-branca/>.
|
02h00min
|
23/09/16
|
-Vídeo:
Território do brincar: <http://territoriodobrincar.com.br>.
ARIÈS,
Philippe. História social da criança e
da família. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1981.
-Discussão
e socialização das ideias.
|
04h00min
|
07/10/16
|
-QVORTRUP,
Jens. A infância enquanto categoria estrutural. Educação e Pesquisa. São Paulo, vol. 36, n.
02, p. 631-643, maio/agosto, 2010. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/ep/v36n2/a14v36n2.pdf>.
-Estudo
em grupo seguido de socialização das ideias e análise reflexiva.
|
04h00min
|
21/10/16
|
-Exploração e uso do ambiente E-Proinfo:
fórum e portfólio através de textos reflexivos referentes às temáticas
estudadas.
|
10h00min
|
18/11/16
|
-Planejamento de sequências didáticas
no coletivo para serem aplicadas em sala de aula e apresentação em seminário.
-Elaboração de relato de experiência
sobre a sequência didática desenvolvida em sala de aula no Fórum do
E-Proinfo.
-Avaliação final no ambiente
E-Proinfo.
|
20h00min
|
CARGA
HORÁRIA TOTAL
|
60
HORAS
|
REFERÊNCIAS
ARIÈS,
Philippe.
História social da criança e da família. 2 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1981.
Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica.
Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil / Secretaria de
Educação Básica. – Brasília: MEC, SEB, 2010.
Brasil. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional.
Pacto
Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Apresentação / Ministério da
Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão
Educacional. – Brasília: MEC, SEB, 2014. 72 p.
CORSINO, Patrícia. As crianças de seis anos e as áreas do
conhecimento o desenvolvimento. In: BEAUCHAMP, Jeanete; PAGEL, Sandra Denise;
NASCIMENTO, Aricélia Ribeiro do (orgs). Ensino fundamental de nove anos:
orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. 2ª Ed. Brasília:
Ministério de Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007. v.1, p. 57-68.
(Acesso pelo Google Publicações MEC).
FREIRE, Paulo.
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necessários à prática educativa. Rio de janeiro: Paz e terra, 1996.
HOFFMANN, J. Avaliação
na pré-escola: um olhar sensível e reflexivo sobre a criança. Porto Alegre:
Editora Mediação, 1996.
MACIEL , F.I.P.; BAPTISTA, M.C.; MONTEIRO , S.M. (Orgs.). A
criança de 6 anos, a linguagem escrita e o ensino fundamental de nove anos:
orientações para o trabalho com a linguagem escrita em turmas de crianças de
seis anos de idade. Belo Horizonte: UFMG/FAE/CEALE 2009.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – Secretaria da educação básica
Esplanada dos Ministérios, Bloco L, Sala 500 – Pacto Nacional pela Alfabetização
na Idade Certa.
NOGUEIRA, Eliane Greice Davanco. Avaliação do
desenvolvimento da criança/Eliane Greice Davanco Nogueira, Sônia as Cunha
Urt. - Cuiabá: EdUFMT, 2007. V. 1: il. color.
Referencial
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Secretaria de Educação Fundamental. - Brasília: MEC/SEF, 1998. VOL: 2
ROJAS, Jucimara. Dinâmica do trabalho e a organização
do espaço na educação infantil/Jucimara Rojas, Regina Aparecida Marques de
Souza, Rosana Carla Gonçalves Gomes Cintra. _ _ Cuiabá: EdUFMT, 2008. 88 p.:
il. color.
SCHNEUWLY, Bernard. DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e Escritos na escola. Campinas- São Paulo: Mercado de
Letras, 2004.
SOARES,
Magda.
Letramento e Alfabetização: as
muitas facetas. In: Anais da
VYGOTSKY, L. S. A
formação social da mente. São Paulo: Editora Martins Fontes, 1991.
quarta-feira, 27 de julho de 2016
Perfil de Grupo de Alunos do 1º Ciclo do Ensino Fundamental de Ciências Naturais 2016
Perfil
do aluno em relação ao conhecimento em CIÊNCIAS NATURAIS- 1º, 2º e 3º Anos do
Ensino Fundamental
Escola:____________________________________________________
Turma:
____________________________ Total
de alunos: ______
Prof.
(a): ______________________________
Data:____/____/_____
Perfil de
Ciências Naturais- SIM - PARCIALMENTE - NÃO
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EIXO:
COMPREENSÃO CONCEITUAL E PROCEDIMENTAL DA CIÊNCIA- MATERIAIS, SUBSTÂNCIAS E PROCESSOS.
1-Aprende
como a ciência constrói conhecimento sobre os fenômenos naturais.
2-Entender
conceitos básicos das ciências.
3-Interpreta
textos científicos sobre a história e a filosofia da ciência.
4-Percebe
as relações existentes entre as informações e os experimentos adquiridos e
desenvolvidos por cientistas e o estabelecimento de conceitos e teorias.
5-Identifica
as fontes válidas de informações científicas e tecnológicas e saber recorrer
a elas.
6-Aprende
a planejar modos de colocar conhecimentos científicos já produzidos e ideias
próprias como suposições a serem avaliadas (hipóteses a serem exploradas).
7-Relaciona
o fenômeno do dia e da noite com o movimento de rotação da Terra.
Identifica
a composição da hidrosfera, atmosfera e litosfera.
8-Percebe
diferenças macroscópicas e microscópicas entre os animais e as formas em que
os diferentes seres vivos realizam suas funções biológicas no espaço e no
tempo.
8-Estabelece
comparações entre certos animais, relacionado à alimentação, à locomoção, à
reprodução e ao habitat.
9-Reconhece
materiais de uso cotidiano, identificando do que são feitos e como são
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utilizados
nas atividades humanas.
10-Descreve
as características de materiais de uso cotidiano e agrupá-los de acordo com
tais características.
11-Compreende
o ciclo da água na natureza e sua importância para a vida na Terra.
-Percebe
o vento como o ar em movimento e sua importância no cotidiano.
12-Percebe
e detalha algumas características físicas e de capacidades dos colegas da
classe: auditiva, visual, sensações do tato, paladar e olfato.
EIXO: COMPREENSÃO
SOCIOCULTURAL, POLÍTICA E ECONÔMICA DOS PROCESSOS E PRODUTOS DA CIÊNCIA.
13-Percebe
o papel das ciências e das tecnologias na vida cotidiana, diferenciando
ciência de tecnologia.
14-Considera
o impacto do progresso promovido pelo conhecimento científico e suas
aplicações na vida, na sociedade e na cultura de cada pessoa.
15-Utiliza
o conhecimento científico para tomar decisões no dia-a-dia.
16-Desenvolve
posição critica com o objetivo de identificar benefícios e malefícios
provenientes das inovações científicas e tecnológicas.
17-Compreende
a maneira como as ciências e as tecnologias foram produzidas ao longo da
história.
18-Reconhece
mudanças na alimentação em função dos materiais e processos empregados.
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EIXO: COMPREENSÃO DAS RELAÇÕES
ENTRE CIÊNCIA, SOCIEDADE, TECNOLOGIA E MEIO AMBIENTE.
19-Conhece
a natureza da ciência entendendo como os conhecimentos são produzidos e suas
implicações para a humanidade e o meio ambiente.
20-Considera
como a ciência e a tecnologia afetam o bem estar, o desenvolvimento econômico
e o progresso das sociedades.
21-Reconhece
os limites da utilidade das ciências e das tecnologias para a promoção do bem
estar humano e para os impactos sobre o meio ambiente.
22-Participa
de situações em que os conceitos e procedimentos científicos, juntamente com
as reflexões sobre a natureza ética da ciência são mobilizados para
direcionar tomadas de posição acerca de situações sociais atuais e
relevantes.
23-Reconhece
materiais de uso cotidiano, identificando do que são feitos e como são
utilizados nas atividades humanas.
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Perfil de Grupo de Alunos do 1º Ciclo do Ensino Fundamental de Ciências Humanas 2016
Perfil
do aluno em relação ao conhecimento em CIÊNCIAS HUMANAS- 1º, 2º e 3º Anos do
Ensino Fundamental
Escola:____________________________________________________
Turma:
____________________________ Total
de alunos: ______
Prof.
(a): ______________________________
Data:____/____/_____
Perfil de
Ciências Humanas- SIM - PARCIALMENTE - NÃO
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HISTÓRIA:
EIXO:
TEMPOS HISTÓRICOS
1-Diferencia ações ou eventos cotidianos ocorridos sequencialmente
ao mesmo tempo, antes e depois de outros.
2-Identifica as fases etárias da vida humana e as práticas
culturalmente associadas a cada uma delas, na atualidade e no passado (com
ênfase na infância).
3-Utiliza diferentes instrumentos destinados à organização e
contagem do tempo das pessoas, dos grupos de convívio e das instituições, na
atualidade: calendários, folhinhas, relógios, agendas, quadros de horários
(horário comercial, horários escolares, horário hospitalar, horários
religiosos, horários dos meios de comunicação, dentre outros).
4-Identifica instrumentos e marcadores de tempo elaborados e/ou
utilizados por sociedades ou grupos de convívio locais e regionais, que
existiram no passado.
EIXO:
SUJEITOS HISTÓRICOS
5-Define, coletivamente, regras de convivência no espaço
escolar, enquanto prática de participação cidadã.
6-Organiza suas atividades cotidianas a partir de um tempo
cronológico compreendendo horas, dias, semanas e meses.
7-Valoriza os diversos papéis sociais, as manifestações culturais
e as atividades desenvolvidas pelas pessoas em uma mesma coletividade,
respeitando as individualidades.
8-Identifica os diferentes tipos de trabalhos e de trabalhadores
responsáveis pelo sustento de outros grupos de convívio (locais e regionais),
atualmente e no passado.
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EIXO: FATOS HISTÓRICOS
9-Identifica
dados governamentais sobre a história da localidade (rua, bairro e/ou
município): origem do nome, data de criação, localização geográfica e
extensão territorial, produção econômica, população etc.
10-Identifica
e diferencia os patrimônios culturais (materiais e imateriais) da localidade
(rua, bairro, município e estado).
11-Identifica
os fatos históricos ou as práticas sociais que dão significado aos
patrimônios culturais identificados na localidade.
12-Compara
as memórias dos grupos de convívio locais a respeito das histórias da
localidade (rua, bairro ou município), com os dados históricos oficiais (ou
governamentais).
13-Identifica
as práticas econômicas e de organização do trabalho, ocorridas na localidade
no passado e compara às práticas econômicas atuais (na localidade).
ENSINO RELIGIOSO
14-Percebe
que a religião possibilita sentidos e significados para a existência das
pessoas que a praticam, enquanto outras se apoiam em distintas concepções
científicas ou filosóficas.
15-Reconhece,
na diversidade cultural, um conjunto de valores e fundamentos éticos que
contribuem para a erradicação de discursos e práticas de violência de cunho
religioso, salvaguardando o direito à diferença na construção de culturas de
paz.
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DIREITOS DE APRENDIZAGEM GERAIS
DE GEOGRAFIA
16-Descreve
as características da paisagem local e compara com as de outras paisagens.
17-Conhecer
e valorizar as relações entre as pessoas e o lugar: os elementos da cultura,
as relações afetivas e de identidade com o lugar onde vivem.
18-Lê,
interpreta e representar o espaço por meio de mapas simples.
19-Reconhece
os problemas ambientais existentes em sua comunidade e as ações básicas para
a proteção e preservação do ambiente e sua relação com a qualidade de vida e
saúde.
20-Identificar
as razões e os processos pelos quais os grupos locais e a sociedade
transformam a natureza ao longo do tempo, observando as técnicas e as formas
de apropriação da natureza e seus recursos.
21-Reconhece
a inter-relação e a interdependência entre trabalho, consumo e vida
cotidiana.
22-Relaciona
fatos, fenômenos e processos de outros lugares e temporalidades que se
relacionam com seus lugares e territórios.
23-Compreende
questões ambientais, identificando ações humanas para preservação e
conservação da natureza.
24-Localiza
comunidades indígenas, africanas e de diferentes origens de migrantes
compreendendo suas características socioculturais, seus modos de vida e sua
territorialidade.
25-Respeita
regras de convívio social e ambiental, exercitando cuidados com o outro, com
os espaços coletivos e os patrimônios culturais.
26-Identifica
e descreve, em diferentes linguagens os conceitos pertinentes à paisagem
física: rio, bacia, hidrográfica, rede hidrográfica, vegetação, clima, relevo.
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